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Responsabilidade Social aumenta nos EUA pós-11 de setembro
20.novembro.2001

Tania Menai, de Nova York

Os americanos, mais do que nunca, estão com o sentimento de responsabilidade social à flor da pele. O atentado do dia 11 de setembro só incrementou a sensibilização para a ajuda. E mais: um estudo conduzido em conjunto pelas firmas Cone e Roper, antes e depois do ataque, mostra que os cidadãos estão tomando cada vez mais decisões de investimentos, compras e empregos atentos a empresas que se envolvem com responsabilidade social.

Intitulado 2001 Cone/Roper Corporate Citizenship Study, o estudo, que entrevistou mais de mil americanos, reforça a mudança de valores: oito entre dez americanos (79%) acreditam que empresas devem ter responsabilidade em apoiar causas - o número é 65% superior a março deste ano.

Os entrevistados também acreditam que as corporações devem engajar-se em projetos sociais independente do clima econômico que assola o país. Quase nove em cada dez pessoas (88%) questionadas dizem que, durante épocas de vacas magras e consumo minguado, é importante para as empresas continuar apoiando causas que necessitam ajuda. Comparado a março, este número subiu 71%.

Situada em Boston, a Cone é uma empresa de estratégia corporativa que liga companhias a assuntos sociais. "A atmosfera pós-11 de setembro acelerou e intensificou a tendência que as pesquisas Cone/Roper, feitas desde 1993, têm mostrado", diz a CEO, Carol Cone. "Estamos vendo um pulo de 20% a 50% na sensibilização da opinião pública quanto ao tema", acrescenta.

"Cidadania corporativa deveria ser um componente crucial no planejamento empresarial, já que os americanos estão aptos a aumentar seu apoio e respeito pelas empresas que possuem esses valores e colocam a mão na massa", conclui a executiva.



[ copyright © 2004 by Tania Menai ]

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