Tania Menai, de Miami

Miami tem se transformado em uma meca da medicina para milhares de médicos e estudantes da Europa, América Latina e Caribe. Segundo o jornal Miami Herald, eles vêm atraídos pelos cursos de pós-graduação, seminários e programas de treinamento oferecidos por hospitais, universidades e centros especializados. Só no ano passado, aconteceram cerca de 40 eventos na área de pediatria - todos em espanhol.

A cidade torna-se ainda mais atraente por ser bilíngüe, pela diversidade cultural e por dispor de tecnologia médica avançada. O Centro Holtz de Saúde Materno-infantil do Hospital Jackson Memorial é considerado modelo pela sua qualidade de serviço e quantidade de crianças atendidas: calcula-se que, a cada ano, nascem ali oito mil bebês. O hospital ainda abriga um dos maiores centros de neonatal dos Estados Unidos. A lista de instituições médicas renomadas também inclui o Instituto de Olhos Bascom Palmer, o Centro de Câncer Sylvester, o Miami Project Para a Cura de Paralisia e o Instituto Neurológico Internacional.

Não só o número de médicos provenientes do exterior aumentou, como o número de pacientes estrangeiros não pára de crescer: há quatro anos, estes centros juntos recebiam cerca de 200 pacientes vindos de fora; hoje, o montante chega a mil. E quanto mais pacientes, maior a experiência dos profissionais expostos a novos desafios. Outra razão especial que atrai profissionais a Miami é o fato de a cidade ser um paraíso de aposentados - vários deles médicos vindos de cidades

Outra razão especial que atrai profissionais à Miami é o fato de a cidade ser um paraíso de aposentados – vários deles médicos vindos de cidades como São Francisco ou Boston que passam a lecionar nas faculdades locais.

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