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Executivos de Internet conectam escolas públicas de NY
02.setembro.2000

Por Tania Menai, Nova York

Filantropia é coisa séria nos Estados Unidos. Sem dúvidas, este é o país mais rico do globo terrestre, mas é também o que mais doa. Um exemplo disso é Andrew Rasiej, um nova-iorquino de 41 anos, CEO de uma start-up chamada Digital Club Network.

Ao visitar uma escola pública na área do Sillicon Alley - região onde se concentram as empresas de Internet em Manhattan - Rasiej arregalou os olhos quando viu que a escola, no bairro mais "conectado" da cidade, não tinha nenhum computador.

Imediatamente, voltou ao seu escritório de onde convocou, via e-mail, um encontro entre alguns CEOs durante o fim-de-semana. Mais de 150 voluntários apareceram. Dias depois, lá estavam os CEOs , pendurados em escadas, instalando os cabos para a conexão dos computadores.

A partir desta iniciativa, Rasiej resolveu criar a Mouse.org - abreviação de Making Opportunities for Upgrading Schools and Education ( Criando Oportunidades para Escolas e Educação). Com dois anos de existência, a organização conta com 1.500 voluntários e US$ 2 milhões por ano. Ela já conectou 38 escolas públicas da cidade, ou 75 mil crianças, à Internet. E a ajuda não pára por aí. Dia desses, uma escola teve um problema técnico que ninguém sabia resolver. A Mouse soltou um e-mail para os voluntários e em uma hora e meia, um engenheiro de computação bateu na porta da escola dizendo: "Recebi o e-mail. Por onde devo começar?"

Joanne Wilson, que preside o conselho da Mouse, disse à revista Time que "se não dermos nada de volta à comunidade, a História vai contar que criamos tanta riqueza quanto na época da Revolução Industrial, mas não fizemos nada de inteligente".


[ copyright © 2004 by Tania Menai ]

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