Todas as reportagens

Outras reportagens de: Aprendiz

- Índia brasileira recebe Prêmio Reebok
- "Maya y Miguel", novo desenho nos EUA
- Israel reabilita jovens colombianos
- Campanha divulga pílula do aborto nos EUA
- Creches deixam crianças mais agressivas
- Línguas estrangeiras? No, thanks.
- Cursos vocacionais: o que vale é a auto-estima
- Crianças inventam brinquedos para empresas
- Umberto Eco cria site sobre diversidade cultural
- Programa do governo diminui a divisão digital nos EUA
- Mais livros infantis para mães adolescentes
- Boletim avalia pais de alunos
- Universidade de Georgetown cria programa sobre o Brasil
- Bolonha dedica o ano 2000 à Comunicação
- Universidades públicas americanas podem adotar o sistema "charter
- Crianças dos EUA e Israel avaliam conflitos do Oriente Médio
- MBAs têm aula de ética...dentro da cadeia
- Universidades americanas:novas táticas contra alcoolismo
- Violência na mídia continua em pauta no Senado americano
- Educação é prioridade dos candidatos à presidência dos EUA
- MBAs americanos se dedicam à responsabilidade social
- Executivos de Internet conectam escolas públicas de NY
- Educação de qualidade chega às comunidades carentes dos EUA
- África perde professores para a AIDS

Nova geração de americanos quer ser dona do próprio nariz
13.setembro.2000

Por Tania Menai, Nova York

Uma nova pesquisa feita pela americana JobTrack.com, um serviço de empregos online, revela que 42% dos 2.500 universitários e recém graduados preferem trabalhar numa start-up ou ter o seu próprio negócio. Apenas 31% optariam por trabalhar numa das grandes corporações americanas. O jornalista Dale Duss conta que quando Jeff Taylor, CEO do Monster.com, um site de carreiras, dá palestras em faculdades de Administração, ele pergunta aos alunos quantos deles querem ser donos do próprio nariz. Dois terços levantam a mão.

Apesar de a febre das start-ups já ter passado, os estudantes continuam com a vontade de trabalhar numa empresa onde eles terão maior responsabilidade e um intenso aprendizado de tecnologia. E não há nada mais entusiástico para um jovem de vinte e poucos anos viver uma atmosfera de agilidade e mudanças rápidas. Hierarquia e monotonia, nem pensar. Mas será que essa geração pretende enriquecer rápido ou realmente fazer alguma diferença na sociedade?

Apesar da vontade de entupir a conta bancária em frações de segundos, há nessa geração uma vontade de mudar a sociedade. Exemplo? Uma outra pesquisa indica que 25% de 9 mil universitários questionados em 28 faculdades americanas, participaram de passeatas nos campus sobre o abuso de mão-de-obra nas sweatshops da Nike na Ásia. Esse é um número bastante semelhante aos 28% que fizeram o mesmo em 1969 sobre a Guerra do Vietnã. O mesmo estudo levanta que a diferença, porém, é que hoje há uma falta de cobertura da mídia sobre o perfil desta garotada, ao contrário do que aconteceu nos anos rebeldes. Estão esquecendo que essa turma não só nasceu rodeada pela tecnologia digital, mas já é uma grande produtora de informação.


[ copyright © 2004 by Tania Menai ]

---

voltar