Por Tania Menai

Com apoio da Coca Cola e das Fundações Alcoa e Motorola, a Edmund A. Walsh School of Foreign Service, da Universidade de Georgetown, em Washington, inaugura esta semana um novo programas de estudos sobre o Brasil. O currículo incluirá história, sociedade, política, cultura, economia e ecologia. A intenção é fazer com que este seja mais um espaço para estreitar as relações entre os dois países.

Segundo Rubens Barbosa, embaixador do Brasil em Washington, "a Universidade de Georgetown será uma ótima casa para esta dinâmica iniciativa interdisciplinar a fim de aumentar e melhorar os estudos sobre o Brasil nos EUA". Robert Gallucci, diretor da escola, acrescenta que "o Brasil é uma região poderosa com crescentes interesses globais, os quais os governantes, empresários e acadêmicos americanos não podem ignorar".

Os objetivos imediatos do programa são trazer intelectuais e regulamentadores brasileiros para Georgetown para promover um fórum de discussões, disseminação e apresentação do Brasil, levantando temas como bolsas de estudo, educação e serviços públicos. A cada semestre, um acadêmico brasileiro lecionará e promoverá um simpósio na faculdade. Além disso, a Edmund Walsh pretende atrair alunos brasileiros e promover uma nova geração de brasilianistas. O currículo será formado para graduação e pós-graduação e terá ligações com as demais universidades e instituições americanas que oferecem cursos sobre o país.

A relação da universidade com o Brasil não é de hoje. Nos últimos anos, a Universidade de Georgetown recebeu quatro acadêmicos brasileiros nos departamentos de espanhol e português, na posição de visitantes, e vários alunos americanos participaram do programa de intercâmbio com as Universidades de São Paulo e de Campinas.

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